O Projeto de Extensão Teatro nas Escolas está vinculado ao Curso de Teatro - Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas e tem por objetivos: estimular o desenvolvimento da criatividade e ampliação do imaginário na criança e adolescente através do contato direto com jogos e exercícios teatrais e promover a prática no ensino de teatro aos acadêmicos envolvidos.

Coordenação
: Prof.ª Fabiane Tejada da Silveira; Profª Vanessa Caldeira Leite.


Bolsistas: Acadêmicos Dionata Lopes;
Andrea Guerreiro; Ingrid Duarte

terça-feira, 19 de abril de 2011

Oficina Interna de Jogos Teatrais

No dia 05 de abril aconteceu nossa primeira oficina de jogos teatrais para o grupo do Projeto Teatro nas Escolas. Com o objetivo de externar experiências vividas durante a atuação no projeto e como continuação do nosso estudo do livro Improvisação para o Teatro de Viola Spolin.
Ao todo foram propostos seis jogos pelas alunas Andressa Lopes e Ana Laura (alunas do 1° e 5° semestre de Teatro-Licenciatura da UFPel, respectivamente), que tiveram referências no próprio livro da Spolin, em websites e jogos populares.
A seguir estarão explicações breves sobre estes jogos:

(1° jogo) Andamos todos iguais...
Para criar um ambiente descontraído, foi proposta uma música para crianças que trabalha com a coordenação motora e com o coletivo. A prática do jogo ocorreu algumas vezes com velocidades diferentes, até que a música fosse memorizada e os passos também.
*música*
Andamos com as pernas iguais (2x)
tchu-tchu
Para um lado, para o outro, para frente e para traz
Andamos com as pernas iguais (2x)
Tchu-tchu


(2° jogo) Profissões
Foram propostas diferentes profissões, que estavam escritas em pápeis e colocados em envelopes, os jogadores sorteavam um dos envelopes e tinham que realizar ações físicas, sem fala, para o grupo descobrir qual profissão estavam encenando/fisicalizando.

(3° jogo) História com objetos
Uma caixa com objetos aleatórios foi colocada no meio da roda. Um jogador se propôs a iniciar uma narrativa, ele teve que pegar um objeto na caixa e inserí-lo na história, todos fizeram o mesmo, até acabar a roda e a história.

(4° jogo) Blablação
Um jogador realizava as ações físicas, enquanto o outro “dublava” a cena com blablação, entonando e situando as ações.

(5° jogo) Detetive-Ladrão
Um detetive, um ladrão e todos os outros jogares: vítimas. Todos andavam pelo espaço (palco), o ladrão matava com um piscar e as vítimas encenavam sua morte. Cabia ao detetive descobrir e prender o ladrão: “Preso em nome da Lei”.

(6° jogo) Câmera lenta
Os jogadores tinham que propor cenas como se estivessem em câmera lenta: andando, falando ou gesticulando.

Jogos simples e às vezes cotidianos, mas que incitam a improvisação e a concentração. Com experiências com crianças ou sem experiência em jogos teatrais. Nos permitimos jogar e sentir como é proveitoso e como pode auxiliar o teatro nas escolas.

Andressa e Ana Laura.

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